Retorno das chuvas favorece plantio do trigo
Conforme o última edição do Informativo Conjuntural da
Emater/RS-Ascar, as precipitações ocorridas durante esta semana
mantiveram a umidade do solo em patamares favoráveis ao plantio do trigo
no Rio Grande do Sul, melhorando, de maneira geral, as condições de
manejo do solo nas principais regiões produtoras. Essa situação permitiu
aos agricultores acelerarem o plantio, que deverá se encerrar ainda
neste mês. O boletim foi divulgado nessa quinta-feira (12).
As
condições climáticas também beneficiaram a germinação e o
desenvolvimento inicial das lavouras de trigo implantadas recentemente.
Até o presente momento, os agricultores plantaram 82% da área prevista
para esta safra, com 72% já germinados. Nas lavouras mais adiantadas,
prosseguem os trabalhos de aplicação de fertilizantes em cobertura.
Quanto ao estado fitossanitário das lavouras, não foram registrados
casos significativos de pragas ou moléstias, com as baixas temperaturas
auxiliando nesse sentido.
Se os triticultores não encontram
maiores dificuldades neste início de safra, o mesmo não ocorre com a
comercialização do grão, pelo menos para aqueles que ainda detêm o
produto em estoque. Os negócios mantiveram-se mais uma vez lentos no
Estado durante a semana, porém, com um pequeno aumento no valor da saca
de 60 kg, que passou para R$ 24,13.
Hortaliças
Em quase todas as áreas de produção de hortigranjeiros no Estado, as hortaliças sentiram os efeitos das geadas anteriores, principalmente as folhosas como alface, rúcula e chicória, e os frutos como o tomate e o pimentão, especialmente em locais mais baixos.
Hortaliças
Em quase todas as áreas de produção de hortigranjeiros no Estado, as hortaliças sentiram os efeitos das geadas anteriores, principalmente as folhosas como alface, rúcula e chicória, e os frutos como o tomate e o pimentão, especialmente em locais mais baixos.
No último
domingo, novamente a geada afetou seriamente as hortaliças,
principalmente as folhosas, mesmo em ambientes protegidos. Com isso, a
oferta está menor e os preços, maiores. As perdas variam de produtor
para produtor, em função da localização das propriedades. Nas
propriedades em que não há cultivo protegido, as espécies folhosas como
beterraba, couve, brócolis e couve-flor também foram muito
prejudicadas.
Espera-se que, nas próximas semanas, a situação
volte ao normal nas áreas de produção e abastecimento, porque muitas
folhosas plantadas apresentam ótimo desenvolvimento.
Citros
Os reflexos das intensas geadas ocorridas no início do mês de junho na região do Vale do Caí continuam sendo sentidos pelos citros. As perdas ocorridas são irrecuperáveis. Logo após a ocorrência das geadas, quando se iniciou a queda de frutas, os citricultores comercializaram essas frutas para a indústria de sucos a preços extremamente baixos - R$ 2,50 a caixa de 25 kg, em média - se comparados ao preço recebido pela fruta destinada ao consumo in natura.
Citros
Os reflexos das intensas geadas ocorridas no início do mês de junho na região do Vale do Caí continuam sendo sentidos pelos citros. As perdas ocorridas são irrecuperáveis. Logo após a ocorrência das geadas, quando se iniciou a queda de frutas, os citricultores comercializaram essas frutas para a indústria de sucos a preços extremamente baixos - R$ 2,50 a caixa de 25 kg, em média - se comparados ao preço recebido pela fruta destinada ao consumo in natura.
A geada atingiu mais intensamente as bergamotas, principalmente as
das variedades que estavam maduras, como a caí, ponkan e pareci, além da
lima ácida tahiti, cuja produção teve perda de 90%.
Leite
Na última semana, a normalização do volume de chuvas na maioria das regiões produtoras de leite do Estado proporcionou a recuperação dos mananciais de água e o desenvolvimento vegetativo das plantas forrageiras. As pastagens anuais e perenes cultivadas de inverno já apresentam bom volume de pasto.
Leite
Na última semana, a normalização do volume de chuvas na maioria das regiões produtoras de leite do Estado proporcionou a recuperação dos mananciais de água e o desenvolvimento vegetativo das plantas forrageiras. As pastagens anuais e perenes cultivadas de inverno já apresentam bom volume de pasto.
Além das pastagens para alimentar os animais, os produtores
permanecem suplementando a alimentação dos animais com concentrados
proteicos e minerais, silagem, feno, grãos, farelos e rações. No
entanto, diante da maior oferta de forrageiras naturais, os produtores
diminuíram o uso de alimentos conservados nas propriedades, reduzindo
assim os custos de produção da atividade leiteira.
(Fonte: Jornal O Nacional/Passo Fundo, 13/07/2012)
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