segunda-feira, 11 de abril de 2016

COMPETITIVO E QUALIFICADO BOCAL DE OURO APRESENTA SEUs CAMPEÕES


COMPETITIVO E QUALIFICADO

BOCAL DE OURO

APRESENTA SEUS CAMPEÕES


Uma grande vitória para a raça. É a melhor definição para a 17ª edição do Bocal de Ouro. E não havia forma mais satisfatória de dar a largada nas classificatórias brasileiras ao Freio de Ouro 2016. O que se viu no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio/RS, entre os dias 7 e 10 de abril foi a confirmação de que a seleção da raça continua evoluindo ano a ano. Neste, foi a vez de coroar mais duas grandes promessas, Guria Bragada 181 da Vendramin e Estilhaço do Caçador, em meio a um grupo qualificado e que também merece toda atenção daqui para a frente. Daqui, dezesseis animais saem classificados para a Final do Freio de Ouro.
 O proprietário da Estância Vendramin, Aldo Vendramin, ressalta a importância de vencer mais um Bocal de Ouro, principalmente pela competição deste ano ter sido muito disputada e emocionante. Com relação à égua vencedora, afirma que deposita muita confiança nela, com uma expectativa enorme para o Freio de Ouro. "Já temos hoje quatro animais classificados para um Freio, o que não é fácil, mas é um trabalho que está dando certo", observa. 
 Muito emocionado, o proprietário da cabanha Caçador, Sandoval Caramori, salienta que é um apaixonado por cavalo. Afirma que criar um animal desde pequeno e ter uma sequência de crescimento de vida para chegar a um prêmio é gratificante. "Como é a primeira vez que estou com um cavalo da minha marca, minha criação, é uma emoção muito grande", garante o dono do garanhão Bocal de Ouro.
 A condução acertada e experiente de dois ginetes também teve sua contribuição nas conquistas. Nas fêmeas, o comando da vencedora esteve nas mãos de Antonieto Rosa, enquanto Daniel Wairich Marim Teixeira foi o responsável por levar o garanhão campeão à pista. Além de muito elogiados pelos proprietários que depositaram a confiança no trabalho dos treinadores, os dois foram agraciados com o prêmio de Ginete Destaque em suas respectivas categorias.
 Estreantes confirmam qualidade e competitividade
O equilíbrio em qualidade, que garantiu uma disputa com alternância de posições do início ao fim, foi exaltado com a fala do jurado responsável por avaliar as fêmeas, Jorge Aginelo do Nascimento. “Podemos dizer que as posições finais não foram assim tão determinantes, já que qualquer uma das três éguas tinha potencial para chegar na frente. Tem que se decidir quem ganha, e aqui foi no detalhe”, comenta o avaliador que teve a parceria de Lauro Varela Martins e Rodrigo Diaz de Vivar no levantar de placas da categoria.
 O jurado da divisão dos machos, Leandro Amaral, destaca também que os vencedores tiveram que correr atrás das médias em busca das primeiras posições, principalmente nas etapas em que precisaram provar a sua funcionalidade. “Nesta prova, muito acirrada, a nota morfológica não chegou a influenciar o resultado final”, observa. Amaral compôs o trio formado também por Fábio Muricy Camargo e Telmo Raimundi Ferreira.
O desempenho também impressionou a organizaçã, que inclusive já havia confirmado sua expectativa por bons candidatos no evento, aumentando neste ciclo o número de vagas na final da modalidade preenchidas pelos competidores da decisão de inéditos. Para o vice-presidente de Eventos da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), Luís Rodolfo Machado, o alto nível deste Bocal de Ouro mostra que o cavalo Crioulo está no caminho certo, sempre evoluindo e apresentando cada vez mais animais jovens e competitivos. "Com as médias alcançadas até o décimo-terceiro lugar, acima de 18 pontos, o que é uma pontuação alta, credencia que tenhamos um excelente Freio de Ouro", sinaliza.  
 A seletiva
No total, 92 exemplares - 44 fêmeas e 48 machos – iniciaram a competição. O Bocal de Ouro contou com transmissão de todas as etapas ao vivo pelo A organização é da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC). O acompanhamento técnico da seletiva é de Manoel Pons, supervisor credenciado à entidade.
 O circuito do Freio de Ouro 2016 conta com o patrocínio de Ipiranga, Massey Ferguson e Ford. O apoio é da Supra.

CONFIRA O RESULTADO:
 FÊMEAS
Bocal de Ouro
Guria Bragada 181 da Vendramin, filha de Macanudo do Itapororó e As Malke Mimosa; criador e expositor Aldo Vendramin, Estância Vendramin, Palmeira/PR
Ginete: Antonieto Rosa. Nota: 20,420
 Bocal de Prata
Hija de La Margarida da Matarazzo, filha de Xingú Ibiá e Entonada de Santa Margarida; criador e expositor Jayme Monjardim Matarazzo, Cabanha Villa Matarazzo, Amparo/SP
Ginete: Daniel Waihrich Marim Teixeira. Nota: 20,389
 Bocal de Bronze
Querência da Boa Vista, filha de Chicão de Santa Odessa e Palmas de Peñaflor Estampa; criador Fazenda Boa Vista e expositor Fábio Camargo, Cabanha Boa Vista, Vacaria/RS
Ginete: Fábio Teixeira da Silveira. Nota: 20,230
 MACHOS
Bocal de Ouro
Estilhaço do Caçador, filho de Santa Elba Señuelo e Ofélia do Purunã; criador e expositor Sandoval Caramori, Cabanha Caçador, Água Doce/SC
Ginete: Daniel Waihrich Marim Teixeira. Nota: 20,873
 Bocal de Prata
Guapuruma Mate Amargo, filho de Campana Guasquero e Única do Igiquiquá; criador André Luiz Narciso Rosa e expositores André Luiz Narciso Rosa e Onécio Prado Junior, Estância Guapuruma e Estância Tamareira, Navegantes/SC e Santa Rita do Passa Quatro/SP
Ginete: Cezar Augusto Schell Freire. Nota: 20,670
 Bocal de Bronze
La Castellana El Chasque, filho de Charque Inocencio e Mañanero Vendimia; criador Marcelo Amaral Moraes e expositores Felipe Caccia Maciel, Rodrigo Kohl e Arilei Ribeiro Mendes, Condomínio El Chasque, Camaquã/RS
Ginete: Daniel Waihrich Marim Teixeira. Nota: 20,379

Redator: Francine Neuschrank/ABCCC e Nestor Tipa Júnior/AgroEffective
Imagem: Fagner Almeida.


quinta-feira, 7 de abril de 2016

SISTEMA FARSUL DIVULGA LEVANTAMENTO DAS EXPORTAÇÕES DE FEVEREIRO





SISTEMA FARSUL DIVULGA LEVANTAMENTO

DAS EXPORTAÇÕES DE FEVEREIRO


A Assessoria Econômica do Sistema Farsul divulgou o Relatório de Comércio Exterior do Agronegócio do RS do mês de fevereiro de 2016. O levantamento aponta o setor como responsável por 61,9% das exportações do estado. O total comercializado pelo agronegócio foi de US$ 531 milhões, fechando sua Balança Comercial com um resultado de US$ 456 milhões.
O resultado representou uma queda de 1,66% na comparação com fevereiro de 2015, muito em função dos números relacionados ao Trigo, que no ano passado registrou exportação acima da média. "O Trigo foi responsável por mais da metade das exportações do RS em fevereiro de 2015, por isso a base de comparação não é muito justa. As exportações foram melhores distribuídas neste ano, com crescimento em quase todos os produtos", afirma Antônio da Luz, economista-chefe do Sistema Farsul. Carnes (5,6%), Arroz (7,6%), Fumo (10,3%) e setor Lácteo (16,8%) foram alguns dos grupos que registraram crescimento.
Em comparação com o mês de janeiro/2016, houve um aumento de 5,5% no valor exportado, de US$ 503 milhões para US$ 531 milhões. Entre janeiro e fevereiro deste ano, o Rio Grande do Sul exportou US$ 1,035 bilhão em mercadorias do agronegócio, queda de 9,4% em relação ao mesmo período do ano passado. O volume exportado foi de 1,543 milhões de toneladas, queda de 18,9% em relação a 2015.
A China aparece como o principal parceiro comercial das exportações do RS em fevereiro, com US$ 75 milhões, ou seja, 14,2% do total. Na sequência aparecem Estados Unidos, com US$ 59 milhões, e Rússia, 


AGRONEGÓCIO REPRESENTA UM TERÇO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS NO PRIMEIRO TRIMESTRE



AGRONEGÓCIO REPRESENTA

 UM TERÇO DAS EXPORTAÇÕES 

BRASILEIRAS NO PRIMEIRO TRIMESTRE


Dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), na última sexta-feira (1/4), mostram que, no primeiro trimestre de 2016, o Brasil obteve superávit de US$ 8,4 bilhões na balança comercial, aumento de US$ 13,9 bilhões em relação ao déficit apresentado no mesmo período do ano passado.
Esse resultado está relacionado à queda de 33,4% das importações, que somaram US$ 32,2 bilhões no período, mas também à retração de 5,1% nas exportações, que chegaram a US$ 40,6 bilhões no primeiro trimestre de 2016. Foi a menor corrente de comércio para o período, desde 2010, US$ 72,8 bilhões, queda de 20,1%, em relação ao mesmo trimestre de 2015, demonstrando desaceleração no comércio brasileiro.
No primeiro trimestre de 2016, os 10 principais produtos exportados renderam ao Brasil US$ 17,4 bilhões, 42,8% do valor total. Dentre esses, oito são do agronegócio. Juntos, esses itens tiveram vendas externas de US$ 13,4 bilhões e participação de 33,1% nas exportações totais brasileiras. Assim, a balança comercial do primeiro trimestre contou com expressiva contribuição dos produtos agropecuários, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
No período, os destaques do agronegócio nas exportações foram: soja em grão, com US$ 3,8 bilhões (crescimento de 46,1%), aparecendo como o principal produto nos embarques totais do Brasil; milho em grão, que teve receita de US$ 2,0 bilhões (crescimento de 110,7%), sendo 3º colocado na pauta; celulose, com vendas de US$ 1,5 bilhão ( crescimento de 13,4%) em 5º lugar na lista, e carne bovina, com US$ 1,1 bilhão ( crescimento de 11,4%) na 10ª posição. Para esses produtos, houve crescimento no valor exportado na comparação com o primeiro trimestre de 2015.
A expectativa do mercado para 2016 é a continuidade de um Real desvalorizado em relação ao dólar, o que contribui para a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional.
O aquecimento das exportações de carne bovina no primeiro trimestre de 2016 está relacionado à elevação dos preços da proteína no mercado doméstico, que diminui a demanda interna pelo produto e ao fator câmbio, incentivando as exportações. No ano, o indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa - estado de São Paulo - subiu 5,8%, encerrando o mês de março em US$ 43,8 por arroba.

A reabertura de mercados – China, Arábia Saudita e Irã – para carne bovina brasileira in natura, ocorrida em 2015, também estimula as vendas externas do produto. Outros fatores devem continuar a impulsionar as exportações de carne bovina em 2016.
No início deste ano, foram habilitados mais cinco frigoríficos de carne bovina para exportação para a China, totalizando 16 frigoríficos. Segundo o Rabobank, em 2015, a China aumentou em 60% suas importações totais de carne bovina, que alcançaram 473 mil toneladas.
Os números mostram que, apesar da desaceleração econômica chinesa, este seguirá sendo um potencial mercado para essa proteína em 2016, uma oportunidade que deve ser explorada pelos produtores agropecuários brasileiros. Outro fato bastante aguardado pelo Brasil para alavancar as exportações de carne bovina é a expectativa de abertura do mercado norte-americano, que deve ocorrer ainda no primeiro semestre desse ano.

COLHEITA DOS GRÃOS DE VERÃO REVELA BOAS PRODUTIVIDADES




COLHEITA DOS GRÃOS DE VERÃO

 REVELA BOAS PRODUTIVIDADES


Apesar do pequeno avanço na colheita da soja, que chegou aos 25% da área cultiva no Rio Grande do Sul, as produtividades alcançadas com o grão confirmam as expectativas iniciais para os produtores gaúchos, que têm obtido 3 mil quilos (50 sacas) de soja por hectare. De acordo com o Informativo Conjuntural, elaborado pela Emater/RS-Ascar, isso ocorre porque as chuvas dos últimos períodos, ao mesmo tempo que prejudicaram a maturação do grão, propiciaram a recuperação das plantas que apresentavam desenvolvimento desuniforme. Assim, as produtividades da soja hoje no Estado mantêm bons níveis, variando entre 30 e 85 sacas (de 60 kg) por hectare colhido, destaca o diretor técnico da Instituição, Lino Moura.

No milho, a colheita está lenta, devido ao deslocamento das máquinas e de estruturas de beneficiamento para as lavouras de soja. Mesmo assim, alcança o percentual de 68% da área plantada. Nas demais áreas, seguem os trabalhos de monitoramento de pragas e moléstias, além do controle de invasoras. O clima chuvoso e as temperaturas amenas beneficiam as lavouras de milho plantadas tardiamente, que apresentam bom padrão, expressando o mesmo potencial produtivo daquelas semeadas no período recomendado.

A colheita do feijão na última região a colher no RS, os Campos de Cima da Serra, prossegue, confirmando a expectativa de boa safra e boa qualidade de grãos, com rendimentos médios de 2.400 kg/ha. A safrinha também ocorre em bom ritmo no Estado, com a semeadura quase no final. A cultura evolui com muito bom desenvolvimento, apresentando baixa incidência de doenças e com áreas evoluindo rapidamente para o estádio reprodutivo.

A colheita do arroz foi interrompida em várias regiões produtoras pelas chuvas intensas ocorridas durante o período de Páscoa. Nesse sentido, a região Sul (Pelotas e municípios próximos) foi a mais prejudicada. Algumas áreas sofreram inundação, o que paralisou a colheita. Atualmente, a área de arroz colhida no Estado alcança 34%, índice muito abaixo da média dos últimos anos, que seria algo em torno de 60%. Já as produtividades médias seguem em níveis satisfatórios, ficando entre 7,5 mil e 8 mil kg/ha, dependendo da região.

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
Jornalista Adriane Bertoglio Rodrigues
51-2125-3107
51-9918-6934
imprensa@emater.tche.br

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

CASE É ELEITA A MELHOR MARCA DE MÁQUINAS DE 2015


CASE É ELEITA A MELHOR
MARCA DE MÁQUINAS DE 2015

A Case Construction Equipment é a vencedora do Prêmio AutoData 2015, um dos mais disputados da indústria automotiva no país. A marca foi escolhida a melhor empresa na categoria “Montadora de Máquinas Agrícolas e de Construção”, concorrendo com outras fabricantes.
Roque Reis, vice-presidente da CASE para a América Latina, recebeu o prêmio ontem, 25 de novembro, em evento promovido pela editora em São Paulo, diante de uma plateia com centenas de executivos e empresários do segmento automotivo nacional.
“Esse prêmio é um reconhecimento pela história que a CASE construiu no Brasil, onde está presente há mais de 90 anos, e onde começou a produzir há meio século. Somos uma marca consolidada, que conhece bem o Brasil e está preparada para atender a todos os segmentos que utilizam as máquinas de construção”, afirmou Reis.
O portfólio de produtos da CASE cresceu mais de 170% nos últimos nove anos e é composto hoje por 33 modelos em oito linhas. A penetração da marca no agronegócio também tem aumentado anualmente e hoje representa 10% das vendas totais. As máquinas de construção têm papel importante no setor, sendo indispensáveis para a manutenção das unidades, abertura de estradas para escoamento da produção e também nos sistemas produtivos.
O Prêmio AutoData, realizado há 16 anos pela AutoData Editora, elege e reconhece publicamente empresas, produtos e personalidades que se destacam no setor automotivo brasileiro, segundo a avaliação de especialistas e executivos que atuam no segmento. A cada ano, os casos de sucesso são monitorados, avaliados e selecionados pelos jornalistas que compõem o corpo editorial.
A escolha dos vencedores é feita por meio do voto direto dos assinantes da revista, da Agência AutoData de Notícias e participantes do Congresso AutoData Perspectivas, realizado anualmente em outubro. Em 2015, 51 marcas e empresas concorreram em 21 categorias.
Case Construction Equipment – comercializa e dá suporte a uma linha completa de equipamentos de construção ao redor do mundo, incluindo a primeira retroescavadeira fabricada, escavadeiras hidráulicas, motoniveladoras, pás carregadeiras, rolos compactadores vibratórios, tratores de esteiras, minicarregadeiras, carregadeiras de esteiras compactas e empilhadeiras. Através dos revendedores CASE, os clientes têm acesso a um verdadeiro parceiro profissional com equipamentos de classe mundial e suporte de pós-venda, garantias líderes de mercado e financiamento flexível.
A CASE é uma marca da CNH industrial NV, líder mundial em bens de capital listada na New York Stock Exchange (NYSE: CNHI) e no Mercato Telematico Azionario da Borsa Italiana (MI: CNHI). Mais informações sobre a CNH industrial podem ser encontradas online em www.cnhind.com.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

AUMENTA PRODUÇÃO DE ERVA-MATE EM 2014, APONTA IBGE




AUMENTA PRODUÇÃO DE ERVA-MATE
EM 2014, APONTA  IBGE

Pesquisa mostrou alta de 11%, atingindo 333 mil toneladas

Denominada Produção da Extração Vegetal e Silvicultura (Pevs) 2014, pesquisa mostrou que a produção da erva-mate apresentou, em 2014, pelo segundo ano consecutivo, o maior crescimento entre os produtos do extrativismo, em termos absolutos, mais 32,9 mil toneladas (11%), atingindo 333 mil toneladas. A erva-mate nativa ocorre em apenas quatro unidades da federação, sendo o maior produtor o Paraná, responsável por 86,3% da produção nacional. Santa Catarina (7,6%) e Rio Grande do Sul (6,1%) completam a lista dos principais produtores. Entre os 20 maiores municípios produtores, apenas dois são do Rio Grande do Sul: Fontoura Xavier e São José do Herval. Os demais são paranaenses, sendo São Mateus do Sul, Cruz Machado e Bituruna os principais produtores.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

CNA E ABHB FIRMAM ACORDO DE COOPERAÇÃO PARA CERTIFICAÇÃO HEREFORD E BRAFORD NA FARSUL


CNA E ABHB FIRMAM ACORDO DE COOPERAÇÃO

PARA CERTIFICAÇÃO HEREFORD E BRAFORD NA FARSUL

A Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) e a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) oficializaram, na tarde desta segunda-feira (09/11), na sede da Farsul, o acordo de cooperação entre as entidades que viabiliza o funcionamento dos Protocolos de Adesão Voluntária Carne Certificada Hereford e Carne Certificada Braford, pertencentes ao Programa Carne Pampa da ABHB, na Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA – MAPA). O evento contou com a presença do presidente do Sistema Farsul, Carlos Sperotto, do coordenador técnico da CNA, Og Arão Rubert, do presidente da ABHB, Luciano Terra, além de representantes de diversas entidades ligadas ao setor e produtores de Hereford e Braford.

O evento contou com a abertura do coordenador dos Protocolos de Rastreabilidade do Instituto CNA, Juliano Hoffmann, que esclareceu dúvidas sobre a Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA) e seus diferentes módulos. Desde o dia 28 de agosto deste ano, as novas regras derotulagem para denominação de raças bovinas nas carnes brasileiras estão em vigor com o objetivo de garantir mais segurança e transparência ao consumidor e permitir a ampliação e conquista de mercados internacionais. O protocolo foi assinado pelos representantes das entidades envolvidas e passa a valer a partir de hoje. 
“A Certificação Hereford e Braford integra o sistema de certificação oficial do Brasil. Ficamos agradecidos a todos que apoiaram a ABHB nessa jornada. Esse protocolo de cooperação nos dará a oportunidade de buscarmos uma diferenciação no mercado, mostrando toda a qualidade das raças Hereford e Braford”, disse Luciano Terra, presidente ABHB.  

O presidente do Sistema Farsul, Carlos Sperotto, reforçou a parceria da Federação com diferentes entidades para o desenvolvimento da pecuária no Rio Grande do Sul. “Tenho uma alegria muito grande de ver a concretização desse protocolo de cooperação entre as raças Hereford e Braford e a CNA. Esse é mais um passo importante para continuarmos desenvolvendo a pecuária de corte no nosso Estado”, disse.

O vice-presidente da Farsul, Gedeão Silveira Pereira, reforçou a importância dos programas de certificação em desenvolvimento no país. “As associações de criadores tomaram para si essa bandeira de qualificação e padronização dos exemplares para pecuária de corte, e os resultados já podem ser vistos pelos campos do Estado. Os programas de certificação são de fundamental importância para ajudar nessa caminhada, para que a evolução seja ainda mais rápida”.   

O que são os Protocolos de Sistemas de Rastreabilidade de Adesão Voluntária:

O MAPA é a instituição oficial brasileira responsável por fiscalizar a identificação e certificação dos rebanhos nacionais de bovinos e bubalinos das propriedades participantes dos protocolos dos sistemas de rastreabilidade de adesão voluntária, que estabelecem um conjunto de regras e procedimentos cujas garantias são utilizadas como base para a certificação oficial brasileira de produtos cárneos.

Cabe, por lei, à CNA, a gestão dos protocolos de adesão voluntária, que visem embasar a certificação oficial brasileira, sendo necessário que a empresa interessada em fazer menção à raça bovina nos rótulos de seus produtos comerciais tenha protocolo aprovado entre a CNA e a respectiva associação representativa da raça no Brasil. Os protocolos firmados indicam as garantias que serão repassadas ao Serviço de Inspeção, que autorizará a menção de Carcaças das raças Hereford e Braford na rotulagem das empresas que cumpram os requisitos constantes nos protocolos.
Fonte: Imprensa Sistema Farsul