domingo, 29 de julho de 2012

Agora é a vez do Pampa gaúcho - BIOMA PAMPA


Agora é a vez do Pampa gaúcho
Os pesquisadores do Projeto Biomas iniciaram esta semana a busca pela propriedade onde serão desenvolvidos os estudos do Pampa. Eles trabalham na região de Bagé, inserida em uma das mais lindas e características paisagens do Estado. A cidade que completou 201 anos e ainda exibe ares de província, está a 390 quilômetros da capital, Porto Alegre e tem, segundo o último censo do IBGE, 116 mil habitantes.

O Projeto Biomas nasceu da parceria entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Embrapa. A partir das pesquisas que estão sendo realizadas nos seis biomas brasileiros, serão propostos modelos inovadores de produção com o plantio de árvores nas propriedades rurais, além de recuperação das florestas ciliares.

“É uma região onde 60% do PIB vem da agropecuária, especialmente da produção de arroz e da pecuária de corte”, explica o analista da Embrapa Pecuária Sul, Marcelo Pilon. No entanto, a região da campanha (expressão utilizada pelos imigrantes italianos para designar o interior do Estado), também começa a apostar em outras culturas como a vitivinicultura e, mais recentemente, a plantação de oliveiras.

“Nessa fase, considerando, principalmente, tipos de solo, vegetação e sistemas de produção, serão escolhidas e caracterizadas as áreas experimentais e de referência, onde iremos implantar os projetos propostos pelos pesquisadores”, conta o coordenador do Biomas, Gustavo Curcio, da Embrapa Florestas.

Para isso, a equipe começou a visitar algumas propriedades rurais da região. Uma delas foi a fazenda Agropecuária Espantoso, localizada a 40 quilômetros de Bagé. “É interessante fazer pesquisas para ajudar os proprietários rurais. Se é para desenvolver, estamos dispostos a colaborar”, diz Odacir Pillão, proprietário do lugar.

“Uma característica desse bioma é a formação campestre, ou seja, em vez de florestas, há o predomínio de campo. Além disso, percebemos que os proprietários aqui, conservam a mata ciliar. A inserção da árvore associada a alguns sistemas de produção poderá suprir necessidades internas das propriedades rurais”, finaliza a também pesquisadora e bióloga Anette Bonnet.

Assessoria de Comunicação Digital da CNA
Reportagem especial de Larissa Trevisan
(61) 2109-1382
www.canaldoprodutor.com.br

Fonte: Assessoria de Comunicação Digital da CNA

Documentário único, que mostra a fundo como funciona a profissão de ecólogo para preservar o Bioma Pampa em casos de monoculturas. Produzido pela OLHO SELVAGEM PRODUÇÔES, dirigido por Gustavo Arruda, editado por Alexandre de Leon, pesquisador responsável Fabio Mazim e com o veterinário José Bonifacio. Venha conhecer a riqueza da fauna do Rio Grande do Sul !!!

Repercussão da crença popular



Sebastiana diz que na última semana teve fila na porta de sua casa para benzedura de todos os tipos (Foto Gilvan Peters/A Razão)




Repercussão da crença popular

Benzeduras fazem parte da cultura brasileira e são a esperança de muitas pessoas

No último final de semana, o jornal A Razão publicou reportagem especial sobre benzeduras. A matéria repercutiu durante toda a semana e a redação recebeu diversos telefonemas, emails e até mesmo visitas de pessoas querendo saber como encontrar as duas senhoras entrevistadas. Dona Sebastiana Alves de 72 anos e dona Helena Machado de 79 anos são benzedeiras há mais de 30 anos e se utilizam principalmente de arruda e água para realizar os serviços em pessoas, animais e alguns objetos.
Benzedura é o ato de curar uma pessoa doente ou livrar de mal estar aplicando gestos e preces com possíveis poderes ocultos, acompanhados por alguma erva, elemento da natureza e/ou objeto. Em alguns lugares, as pessoas fazem até mesmo filas para receber um passe. Apesar da resistência da ciência oficial, os efeitos das benzeduras são conhecidos há bastante tempo em todo o país. A sabedoria e algumas técnicas dos benzedeiros vêm dos conhecimentos trazidos da África pelos escravos. A sabedoria de cura através de elementos encontrados na natureza ainda são comuns mesmo com o avanço da medicina. Galhos de arruda, água, brasa, tesoura, ervas misturadas em vinho ou cachaça são bastante utilizadas.
Reconhecimento cultural - A professora do curso de História da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Beatriz Weber, fez sua tese de doutorado sobre o universo das formas peculiares de cura. A tese virou o livro Artes de Curar: medicina, religião, magia e positivismo na República Rio- Grandense. Para Beatriz, a medicina formal ainda tem uma série de fatores que não a faz acessível a todos e muitas vezes as doenças possuem fundo psicossomático. Dessa forma, as pessoas acabam procurando um recurso em que elas possam se reconhecer em seu universo cultural, por meio de experiência espiritual, conversa, linguagem acessível ou consolo. Assim, mesmo com recursos desenvolvidos da medicina, a população ainda recorre às benzeduras.
“Essa semana teve até fila”
Em Santa Maria, há um número significativo de benzedores. Alguns são bastante conhecidos e respeitados em suas comunidades, pois conseguem curar e/ou amenizar malefícios. Sebastiana Alves – a Bastiana, é uma dessas pessoas. Moradora do Bairro Caturrita, ela benze desde os oito anos de idade e relata que nunca procurou auxílio ou foi ensinada: “o dom vem na cabeça da gente”. Ela não cobra pelas benzeduras.
Bastiana conta que nesta última semana teve fila de carros na rua da sua casa e que desde que saiu no jornal o movimento aumentou consideravelmente. Ela diz que benzeu de tudo; para viagem, para doença e para amor. “Veio até uma senhora que estava separando do marido. Eu disse para ela não separar porque ela tem o filho para criar e que as brigas iriam passar e não se abandona a casa”, comenta. Dona Bastiana diz que deu uma água doce para a moça e que depois disso ficou tudo bem.
A benzedeira salienta a história de um rapaz que chegou à sua casa com dores de estômago e sem conseguir comer. “Eram duas feridinhas que estavam nascendo no estômago dele, eu receitei um remédio que não tem o sabor muito bom, mas se ele tomasse direitinho ia ficar curado.” Dona Sebastiana divide a casa com quatro cachorros e cinco gatos. Um desses cães chegou a sua casa com sarna e segundo ela, desde que começou a tratar dele com urina e sal a doença está melhorando.
Leitura do reencontro
Na última quinta-feira, quando mais uma vez o telefone da redação do jornal A Razão tocou, do outro lado da linha uma voz eufórica procurava saber sobre as benzedeiras. Desta vez, de uma forma especial. A funcionária pública Lia Mara Santos, queria saber como encontrar a dona Sebastiana, pois há muitos anos queria saber seu paradeiro.
“Não sabíamos se ela estava viva e ficamos muito felizes com a possibilidade de vê-la, tu tens o endereço dela?” De acordo com Lia, a dona Bastiana trabalhou durante muitos anos na residência de sua família e sempre foi muito querida por todos. Ao ficar sabendo da procura, a recíproca foi verdadeira. Dona Bastiana se lembrou de Lia e afirmou que também deseja reencontrar a família. “Eu lembro bem deles e guardei o jornal, eu sempre guardo”, disse Sebastiana. O reencontro proporcionado pela reportagem deve ocorrer nos próximos dias.
Dona Helena está no hospital
A benzedeira Helena Machado, moradora do Bairro Medianeira está hospitalizada desde domingo. De acordo com seu esposo Luiz Alberto Machado, ela pode receber alta até terça-feira, mas depende de como for o final de semana. “Ela está bem, mas não convém vir para casa e os médicos querem observar.” Machado diz que passa os dias no leito com a esposa, mas que quando está em casa, chegam pessoas em busca de benzeduras.
Como encontrar a benzedeira
Dona Sebastiana não cobra pelo serviço e diz que benze para todas as coisas, desde viagens, doenças, dinheiro e até amor. Ela diz que benze para o bem e atende em sua residência, na Rua José Barin – passa o Cemitério do Bairro Caturrita, no entroncamento com Vila Bela União.
(Publicado pelo jornal A Razão – Santa Maria / Postado em 28 / 07 / 2012)



Educação no campo é tema de artigo e leva São Gabriel ao Congresso de Cultura e Educação para Integração da América do Sul




 
Educação no campo é tema de artigo e leva São Gabriel ao Congresso de Cultura e Educação para Integração da América do Sul

SÃO GABRIEL - A realidade de uma escola do campo de São Gabriel foi o tema do Artigo da Pedagoga Lydia Assis Brasil.
O trabalho "Cortando a cerca: Uma Escola do Campo frente à Multiculturalidade Contemporânea" é fruto de um ano de pesquisas sobre as condições de acesso e oportunidades entre a zona rural e urbana. O artigo foi apresentando durante o Congresso de Cultura e Educação para a Integração da América do Sul, que aconteceu de 15 a 20 de julho na Universidade Federal do Paraná. O trabalho foi desenvolvido durante a Especialização em Interdisciplinaridade e Transversalidade, cursada pela professora, na Universidade Federal do Pampa, em São Gabriel.

Durante o Congresso foram debatidos temas como o meio ambiente, políticas públicas, identidade e migração. Ao todo foram organizadas mais de 40 mesas redondas com a participação de 53 debatedores internacionais, 51 nacionais e 37 de Curitiba e Região Metropolitana. O Artigo que representou São Gabriel, foi aplaudido de pé pelos participantes do congresso. "Cortando a Cerca" é o fiel retrato da realidade e das perspectivas futuras das escolas do campo.

No dia 30 de julho, a Pedagoga, Pesquisadora e funcionária Publica que atua na Secretaria Municipal de Educação, Lydia Assis Brasil, novamente com seu artigo, estará representando a cidade, desta vez, na Universidade de Caxias do Sul - UCS onde acontece o IX encontro da Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Educação. A Prefeitura, por meio da SEME dá apoio à iniciativa da pesquisadora.


Sandra Lorenz
Assessoria de Comunicação


(Fonte prefeitura Municipal de São Gabriel)




Seminário da Agroindústria Familiar foi sediado em Frederico Westphalen



Seminário da Agroindústria Familiar foi sediado em Frederico Westphalen

Com a finalidade de promover o desenvolvimento local e de estruturar as agroindústrias familiares no Estado, foi realizado, nessa terça-feira (24), o Seminário Regional da Política Estadual da Agroindústria Familiar. Com a participação de mais de 130 pessoas, o evento oportunizou a reflexão, a informação e a aproximação de agricultores proprietários de agroindústrias familiares, lideranças e movimentos sociais ao Programa da Agroindústria Familiar da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR). O encontro foi realizado no Colégio Agrícola, em Frederico Westphalen.

O evento teve como foco, por meio de palestras, a Política Estadual da Agroindústria Familiar, o fluxo operacional do Programa da Agroindústria Familiar - Sabor Gaúcho e o arranjo produtivo local e as agroindústrias familiares. Na parte da tarde, foram formados grupos de trabalho que desenvolveram temas sobre comercialização, formalização e gestão. Também foram selecionados cinco delegados para representar a região e auxiliar no plano de trabalho com as demandas regionais, com vistas à realização de um Seminário Estadual da Agroindústria Familiar.

O secretário adjunto da SDR, Ronaldo Franco, ressaltou que a agroindústria familiar promove não só a geração de emprego e renda, mas também possibilita oportunidades para a sucessão familiar. Na mesma linha de pensamento, o gerente regional da Emater/RS-Ascar de Passo Fundo, Milton Rossetto, reforçou que a agroindústria familiar incrementa as economias locais e destacou algumas políticas públicas que abrem postos de comercialização como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

Em sua apresentação, o diretor do Departamento da Agroindústria Familiar da SDR, Ricardo Fritsh, apresentou o Programa da Agroindústria Familiar. Ele ponderou junto aos participantes que, em um primeiro momento, os consumidores compram com os olhos e, por isso, além da qualidade do produto, é necessária uma boa apresentação da embalagem e rotulagem, e nisso a SDR e a Emater/RS-Ascar dão apoio por meio do Programa. Segundo Fritsh, o RS tem mais de 7.600 agroindústrias na informalidade. A meta até 2014 é trazer 2.000 agroindústrias familiares para a formalidade. Hoje, na região do Médio Alto Uruguai, existem 34 agroindústrias cadastradas no Programa.

Entre as ações do Programa da Agroindústria Familiar estão o apoio à implantação e à legalização; a concessão do direito do uso do selo Sabor Gaúcho; a assistência técnica e extensão rural, essa realizada pela Emater/RS-Ascar; o apoio na comercialização por meio de feiras, eventos, pontos de venda e mercados institucionais; qualificação profissional; confecção de rótulos; e placas indicativas de trânsito, visando à divulgação das agroindústrias.

Para validar a importância da agroindústria familiar, o diretor da SDR apresentou os resultados de uma pesquisa feita pelo Ministério da Integração, em 2004, nos três Estados do Sul. “Em 74% das propriedades com agroindústrias familiares não ocorreu migração de nenhum membro para o meio urbano. E, em 37% dos casos, aconteceu a migração de volta para o meio rural de indivíduos do grupo doméstico que estavam na cidade”, finalizou.

Na oportunidade, a assistente técnica regional da Emater/RS-Ascar, Doriana Miotto, que é coordenadora regional do setor da Agroindústria pela Instituição, apresentou o fluxograma e os trâmites que as agroindústrias familiares precisam seguir para se cadastrarem no Programa. Entre os pré-requisitos estão os cursos de Boas Práticas de Fabricação, de Gestão e de Processamento de Alimentos.

Os participantes assistiram ainda à palestra do professor e doutor em Desenvolvimento Rural Sustentável, Arlindo Jesus Prestes de Lima, sobre Arranjo Produtivo Local (APL) e agroindústrias familiares. Ele fez um resgate histórico, falou da formação dos municípios e da dinâmica agrária. Entre os desafios estão conciliar formalização e a viabilidade econômica e financeira.

Durante o Seminário, três agroindústrias de Frederico Westphalen receberam o certificado de inclusão ao Programa, são elas: Produtos Magalscki, Casa do Mel Gaitcoski e Rapaduras Vitalli.

Para Albino Gaitcoski, da agroindústria Casa do Mel, o evento foi proveitoso. “Foi muito produtivo e a gente leva conhecimento”, disse ele. A sua agroindústria conta com o trabalho de quatro pessoas da família. Na última safra a produção foi de cinco mil quilos de mel.

Após as apresentações dos trabalhos dos grupos que trataram da formalização, gestão e comercialização, ficaram definidos como delegados da região: Vilmar da Silva Pias, Salete Maria Romitti, Diego Monteiro, Selvino Kosvoski, Wagner Rogério Bohn, Arni Nelson Hoffmann. 
(Jornal O Nacional - Passo Fundo / Publicado em 25/07/2012 13:34:07)


quarta-feira, 25 de julho de 2012

ExpoTapejara Terá Mostra de Gado Leiteiro e Cavalo Crioulo




ExpoTapejara

Terá Mostra de Gado Leiteiro e Cavalo Crioulo

A 7ª edição da ExpoTapejara, que acontece de 9 a 12 de agosto no Parque de Exposições Ângelo Eugênio Dametto em Tapejara, no norte do Estado, realizará pela primeira vez a Mostra Técnico Comercial de Gado Leiteiro e Cavalo Crioulo. O objetivo é trazer ao público que estará visitando a feira o que o município e a região têm de melhor da produção leiteira e de cavalo crioulo. Para a primeira, que acontece na sexta-feira, dia 10, está prevista a presença de 40 novilhas e de produtores que fazem parte da Associação do Leite de Tapejara e região, além de novilhas que estarão competindo em nível nacional na Expointer em Esteio. Durante a programação ainda haverá a presença do superintendente técnico da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul – Gadolando, o sr. José Ernesto Ferreira, que falará aos produtores sobre melhoria e evolução genética da raça holandesa e  novidades da raça.
Já a Mostra do Cavalo Crioulo, que acontecerá no sábado, dia 11, terá um total de 20 animais expostos nos pavilhões, que também mostrará toda a tradição e beleza que envolve a raça. Ainda haverá concentração de machos e fêmeas, o julgamento das categorias incentivo e o julgamento de animais adultos, com a presença de Jorge Agnelo Nascimento - técnico  da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Crioulo (ABCCC). Para estas três atrações, há uma previsão da presença de 50 animais. Durante o sábado também estão previstos passeios de cavalo ao lado do pavilhão da Mostra. Toda a comunidade está convidada a participar.
(Jornal O Nacional 24/07)

 

 

História

A ExpoTapejara é uma multifeira com foco comercial realizada bianualmente na cidade de Tapejara, na região Noroeste do Rio Grande do Sul.
É promovida pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços (ACISAT) e pela Prefeitura de Tapejara. Com sucesso consolidado, a ExpoTapejara tem objetivo de mostrar as riquezas e o potencial de desenvolvimento da cidade para o Rio Grande do Sul e o país, através de expositores de diversos setores. Em 2010, a 6ª ExpoTapejara atingiu 56 mil visitantes e teve um volume de negócios em torno de R$ 21 milhões.
Com ampla programação para o público e espaços de cultura e lazer, a feira espera receber 70 mil visitantes.




terça-feira, 24 de julho de 2012

AGRICULTORES RECEBEM CHEQUES DE FUNDO MUNICIPAL - CAXIAS DO SUL



Agricultores recebem cheques de fundo municipal

por O Caxiense | 24/07/2012 às 14:24





Foto: Luiz Chaves, Divulgação/O Caxiense.


Quatorze famílias recebem cheques do Fundo Municipal de Desenvolvimento Rural nesta quarta-feira (25), às 14:00, em solenidade no Salão Nobre da prefeitura.
O Fundo Municipal de Desenvolvimento Rural é um fundo rotativo instituído por lei, com o objetivo de incentivar a permanência das famílias no campo. Os financiamentos são aprovados pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, constituído por entidades representativas do setor agrícola do Município, como sindicatos e associações de produtores.
Os produtores rurais que receberão os cheques nesta quarta-feira são dos distritos de Forqueta, Vila Oliva, Vila Seca, Criúva, Santa Lúcia do Piaí, e Fazenda Souza. São eles: Altair Orlando – R$ 15 mil para construção de estufas destinadas à produção de morangos, Darlan Adão Camelo Araújo – R$ 15 mil para aquisição de vacas de cria, Francisco Gilmar Bertussi – R$ 15 mil para implementação de bovinocultura leiteira, Gilseu Bernardo da Silva – R$ 15 mil para implantação de parreiral e compra de microtrator, Gilson Carlos da Silva – R$ 15 mil para ampliação do rebanho leiteiro, Hercílio D’ Ávila – R$ 15 mil para compra de trator e equipamentos, Hilda Scheifler Silveira – R$ 15 mil para melhoria da infraestrutura da propriedade, Irineu Bertotti – R$ 10 mil para construir sistema de irrigação, João Marcelo Martins – R$ 15 mil para aquisição de vacas leiteiras e reforma da casa, Luiz Carlos Alves Schmitt – R$ 8 mil para implantação de bovinocultura leiteira, Michael Salvador – R$ 15 mil para aquisição de máquina escova para lavagem de cenouras, Neiva Bertin Schvantes – R$ 13 mil para compra de veículo para transportar mercadorias, Neura Mari Ramos dos Santos – R$ 15 mil para construção de casa e galpões novos e Viviane Todero – R$ 15 mil para compra de equipamentos para agroindústria de panificação.

Pescadores continuam impedidos de trabalhar



Pescadores continuam impedidos de trabalhar


Os pescadores chegaram a bloquear a BR-392 em junho durante protesto pela retomada da pesca

Por: Hélen Albernaz
helen@diariopopular.com.br

Devido à interpretação equivocada de decisão judicial por parte de representantes do setor, os pescadores de Rio Grande e São José Norte pensaram estar liberados para a captura. No entanto, a norma do Ibama que impede o uso de redes de emalhe oceânico com mais de 2,5 quilômetros permanece em vigência, impedindo a atividade na região.

A decisão de voltar para o mar partiu de resposta oficial enviada pela Secretaria de Planejamento e Ordenamento da Pesca (Sepop) do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) ao Executivo e sindicatos da área, explica o coordenador do Fórum Permanente da Pesca Marinha, Jorge Melo.


No documento, enviado via e-mail, a assessoria da Sepop afirma: “a recepção do recurso de apelação no processo judicial que trata da regulamentação da pesca de emalhe, perante a Seção Judiciária da Justiça Federal do Rio Grande do Sul, foi feita nos efeitos devolutivo e suspensivo, o que - por si só - significa a possibilidade de a pesca retornar”.


Conforme Melo, a afirmação está baseada em despacho/decisão do juiz Federal Substituto na Titularidade Plena, Fernando Ribeiro Pacheco, que posterga o julgamento de aplicabilidade da norma na região, passando a decisão para o Tribunal Regional Federal (TRF). O andamento diz respeito à ação movida pelos pescadores questionando a regulamentação.


Para esclarecer o caso, a Procuradoria Seccional da União
em Rio Grande (PSU) enviou nota oficial afirmando que “não há nenhuma decisão judicial suspendendo os efeitos da Portaria 121/98 do Ibama na região. Portanto, continua vigente a proibição do exercício da pesca com redes de emalhe de comprimento superior a 2,5 quilômetros.”

O documento explica ainda que a liminar que suspendia a referida norma foi revogada e os apelos julgados improcedentes pela Justiça Federal de Rio Grande. O procurador da PSU, Éder Maurício Pezzi López, ainda considerou oportuno salientar que a AGU tem tomado todas as medidas ao seu alcance para que seja devidamente regulamentada a questão da pesca em caráter de urgência.
(Diário Popular- Pelotas)

sábado, 21 de julho de 2012

DOMA INDIA - CURSO COM OSCAR E CRISTOBAL SCARPATI

CANAL RURAL TRANSMITIRÁ AS CLASSIFICATÓRIAS DO FREIO DE OURO 2012

C2Rural transmitirá finais de todas as etapas classificatórias para o Freio de Ouro 2012
Internautas poderão participar de chat ao vivo e terão suas frases divulgadas durante as transmissões
O C2Rural é a ferramenta de transmissões via internet do Canal Rural. Leilões, palestras e premiações podem ser assistidas ao vivo, e com um espaço interativo para os internautas participarem em tempo real. Durante as etapas classificatórias para o Freio de Ouro 2012, o C2Rural transmitirá a final de cada região simultaneamente com o Canal Rural.

As frases mais criativas enviadas durante a transmissão, através do chat do C2Rural, poderão ser divulgadas ao vivo na transmissão do Canal Rural.

Para saber mais sobre a agenda de transmissões online acesse o site www.c2rural.com.br

Participe das transmissões das etapas do Freio de Ouro 2012
SMS, Chat e comunidade são as formas de interatividade
Todo ano, a cobertura das classificatórias e da grande final do Freio de Ouro conta com a participação dos telespectadores. Em 2012, o apaixonado pelo circuito de provas mais importante do cavalo crioulo no Brasil tem várias opções de interatividade. Veja como você pode participar, ou acesse www.ruralbr.com.br/freiodeouro e saiba mais:

Infotorpedo

Envie a palavra FREIO para o número 4000 para receber gratuitamente novidades do Freio de Ouro em seu celular. O serviço é gratuito e exclusivo para assinantes da Vivo.

Comunidade

Faça parte da rede que reúne os fãs do cavalo crioulo na internet. Acesse www.ruralbr.com.br/freiodeouro e entre na comunidade. Lá você faz amigos, troca informações, posta suas fotos e vídeos e pode testar seus conhecimentos sobre o Freio de Ouro no Quiz da competição.

Chat

Reúna-se aos fãs do cavalo crioulo na internet! Na comunidade do Freio de Ouro você participa do chat e conversa com outros seguidores da raça em tempo real, e seus comentários podem ser exibidos na TV durante a transmissão. Para participar é só se cadastrar gratuitamente na comunidade.


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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Russos vão inspecionar Alibem em Santo Ângelo e Santa Rosa e outros sete frigoríficos gaúchos

 

 Russos vão inspecionar Alibem em Santo Ângelo 

e Santa Rosa e outros sete frigoríficos gaúchos

Uma reunião entre os principais secretários do Ministério da Agricultura definiu nesta terça-feira à tarde o roteiro da visita russa a frigoríficos brasileiros. No Rio Grande do Sul, oito plantas deverão ser vistoriadas, entre elas, a da Alibem em Santa Rosa e Santo Ângelo.
Segundo o superintendente do Ministério da Agricultura no Estado, Francisco Signor, o roteiro ainda poderá sofrer modificações, já que o documento será enviado ao Ministério da Agricultura da Rússia, para que seja aprovado.
A comitiva irá avaliar as condições sanitárias e deve chegar ao Estado na noite da próxima segunda-feira. A previsão é de que fiquem até 2 de agosto.
A missão é vista como válvula de escape para o produtor de suínos, já que o embargo russo, imposto em junho do ano passado a Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso, é uma das causas da crise vivida pelo setor no Estado. O país era o destino de 70 % da produção gaúcha.
PRESSÃO
Para o presidente da Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul, Valdecir Folador, a reabertura do mercado russo seria uma forma de diminuir a pressão sobre os preços.

Stara é tri campeã na categoria máquinas da Revista Exame Maiores e Melhores


 

Stara é tri campeã na categoria máquinas

da Revista Exame Maiores e Melhores


Pelo terceiro ano consecutivo a Stara é eleita a melhor Indústria de Máquinas, Equipamentos e Ferramentas do país, segundo edição especial da Revista Exame “Melhores e Maiores Empresas do Brasil.”.
A escolha das empresas foi realizada pelo conceito de excelência empresarial, tendo como critério avaliativo seu balanço patrimonial, crescimento de vendas, liderança de mercado, liquidez corrente, liquidez geral e riqueza por empregado. 
 No ranking geral, a Stara passou da 204° para a 174° posição entre as maiores empresas do Agronegócio.
 Desde 2009, a Stara se destaca entre as melhores, graças ao seu pioneirismo em máquinas para agricultura de precisão, às ampliações de seu parque fabril e de sua rede de distribuição, passando a ter concessionárias exclusivas.
 Com aproximadamente 2100 colaboradores, a Stara almeja se consolidar com bases sólidas no mercado, promover a agricultura de precisão e aproveitar o grande momento em que o Brasil se encontra, podendo compartilhar com seus clientes, colaboradores, fornecedores e parceiros seu crescimento e mais essa vitória.
 Obrigado a todos os que acreditam e fazem parte desta Família!



Foto: David Alves/MDA 
Plano Safra amplia crédito para agricultores familiares gaúchos


Os governos federal e do estado do Rio Grande do Sul lançaram nesta quinta-feira (12) o Plano Safra RS 2012/2013, em Porto Alegre, capital do estado. O plano contará com recursos dos governos federal e estadual para desenvolver a agricultura familiar. O evento, no Palácio Piratini, sede do governo estadual, contou com a presença; do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas; e da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, Tereza Campello, do governador Tarso Genro, além de secretários estaduais, deputados e representantes de movimentos sociais.
O ministro Pepe Vargas aproveitou para anunciar as medidas do Plano Safra da Agricultura Familiar 2012/2013 voltadas para o Rio Grande do Sul. O Plano foi lançado nacionalmente na semana passada, pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), em Brasília. No âmbito nacional, o plano prevê recursos da ordem de R$ 22,3 bilhões para a agricultura familiar na safra 2012/2013, que se inicia neste mês e se encerra em junho do próximo ano.
Apenas para as diversas linhas de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), o MDA está alocando R$ 18 bilhões no novo Plano Safra em todo o país. Para o Rio Grande do Sul será destinado R$ 3,3 bilhões. Deste montante, a previsão é de que R$ 1,7 bilhão seja alocado para investimentos e R$ 1,6 bilhão para financiar o custeio das atividades. O MDA prevê que sejam fechados 250 mil contratos do Pronaf no estado, para a atual safra.
Os recursos do governo federal se somam aos do estado – cujo sistema financeiro inclui o Banrisul, o Badesul e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) –, que aplicará R$ 2,4 bilhões em crédito para os produtores. O valor é muito superior ao do ano passado, que foi de R$ 1,7 bilhão. Com os recursos dos governos federal e estadual, a agropecuária gaúcha – incluindo agricultores familiares, grandes e médios produtores – contará com crédito de R$ 16 bilhões para a safra 2012/2013.
A união de forças do estado com o governo federal foi celebrada pelo ministro Pepe Vargas. “O primeiro sentido do evento é fortalecer a parceria entre o governo federal e o Rio Grande do Sul. Com isso, ganha o país e ganha o estado”, declarou Pepe Vargas. O ministro destacou que, segundo dados do IBGE, a renda média dos domicílios rurais brasileiros cresceu 13 vezes mais que a dos urbanos, nos últimos anos. Ele sinalizou que o feito é resultado de políticas públicas do governo, tanto do MDA quanto de ministérios como o do Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (MDS) e da Integração Nacional, entre outros. “Políticas como o Plano Brasil Sem Miséria – do qual o MDA participa –, além de programas como o Água para Todos, Luz para Todos e Pronatec, têm ajudado a tirar da pobreza e elevar a qualidade de vida no meio rural brasileiro”, ressaltou o ministro.
Pepe Vargas também enfatizou a importância da assistência técnica e extensão rural (Ater) para o desenvolvimento da agricultura familiar. Nesse sentido, o governo gaúcho se comprometeu a ajudar os produtores de menor renda do estado.  Durante o vento, foi assinado o termo de adesão do Rio Grande do Sul ao Plano Brasil Sem Miséria, coordenado pelo MDA e que conta com parceria do ministério no atendimento aos produtores rurais que ganham até R$ 70 mensais per capita. Pelo acordo, o governo federal dará sementes de milho, feijão e hortaliças aos agricultores, além de fomento não reembolsável da ordem de R$ 2,4 mil para que eles façam investimentos em suas propriedades, como a construção de galinheiros e pocilgas, além da compra de insumos. Em contrapartida, o governo do Rio Grande do Sul prestará assistência às seis mil famílias de agricultores familiares pobres do estado. A ação, que visa à inclusão produtiva, social e econômica das famílias de menor renda, foi comemorada pela ministra Tereza Campello. “A inclusão é uma estratégia de crescimento e desenvolvimento do país”, disse.
O governador Tarso Genro realçou a importância da iniciativa, assim como outras ações do MDA no estado. “A agricultura familiar é responsável por um percentual grande da produção no Produto Interno Bruto (PIB) agrário do estado”, afirmou. No balanço do Plano Safra RS 2011/2012, o governador pontuou que todas as metas foram cumpridas. Dentre os destaques está o investimento na infraestrutura de assentamentos rurais – R$ 2 milhões para infraestrutura básica e R$ 4 milhões para infraestrutura produtiva –, beneficiando mais de 3,5 mil famílias assentadas.

Geração de emprego
Pepe Vargas também mencionou a geração de emprego e renda que as ações do ministério trazem. O ministro chamou atenção para os Mais Alimentos, linha de crédito do Pronaf que financia a compra de máquinas e equipamentos para os agricultores familiares. Segundo o ministro, desde que foi criada, há quatro anos, a linha já financiou a aquisição de mais de 40 mil máquinas. Além de aumentar a produtividade dos agricultores familiares – consequentemente sua renda e qualidade de vida – o Mais Alimentos busca desenvolver a indústria nacional, priorizando a compra de máquinas produzidas no país. “Essa é uma política industrial importantíssima, que gera emprego e renda não apenas no meio rural, mas, também, nas cidades”, pontuou. Pepe Vargas lembrou ainda que o Mais Alimentos traz grandes benefícios ao Rio Grande do Sul, estado responsável por mais da metade da produção nacional de máquinas e equipamentos agrícolas.

O ministro também revelou medidas do Plano Safra nacional que vão beneficiar o Rio Grande do Sul. O limite de renda para os agricultores familiares acessarem o Pronaf, por exemplo, foi elevado de R$ 110 mil ao ano para R$ 160 mil. O crédito do Pronaf Agroindústria, que financia as cooperativas, também aumentou, de R$ 10 milhões para R$ 30 milhões.
O evento teve, ainda, a assinatura de outro importante documento formalizando a adesão do estado ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).  A partir deste Plano Safra, governos estaduais e prefeituras poderão usar recursos próprios na compra direta de produtos da agricultura familiar por meio do PAA. Antes, apenas a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) podia fazer as compras, para abastecer seus estoques. A medida beneficia os agricultores familiares, que passarão a vender mais ao governo. Agora, os produtores poderão comercializar, anualmente, até R$ 4,5 mil com a União e mais R$ 8 mil com estados e municípios.
A garantia de compra do governo federal também foi ampliada por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que prevê que 30% dos recursos recebidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a merenda escolar sejam destinados à compra de produtos da agricultura familiar. O limite de venda anual de cada produtor familiar por meio do Pnae passou de R$ 9 mil na safra passada para R$ 20 mil agora. Juntos, PAA e Pnae preveem alocar R$ 2,3 bilhões para a agricultura familiar este ano.

SEAF
Outro programa ampliado é o Seguro da Agricultura Familiar (SEAF), cuja cobertura de perdas da renda dobrou, passando de R$ 3,5 mil para R$ 7 mil. Para o Sul, também foi de grande importância a ampliação do Garantia Safra, que assegura recursos para produtores de municípios que tiverem perdas superiores a 50% da produção devido às condições climáticas. O Garantia Safra, que no passado beneficiava apenas agricultores do Semiárido (Nordeste, Norte de Minas Gerais e Norte do Espírito Santo), agora passa a valer para todo o país. A mudança foi muito celebrada pelos movimentos sociais do Sul, região que registrou em 2012 uma das piores estiagens dos últimos anos. A medida era uma antiga reivindicação de movimentos como a Contag, Fetraf, Fetag, MST, Via Campesina e MPA, todos representados no evento. “A presidenta quer um Brasil forte, e um Brasil forte depende da agricultura familiar”, declarou o coordenador-geral da Fetraf-Sul, Celso Ludwig, após agradecer as medidas anunciadas pelo ministro Pepe Vargas.

A determinação da presidenta Dilma Rousseff também ganhou destaque do ministro Pepe Vargas. “A presidenta já afirmou que não faltarão recursos para a agricultura familiar caso a demanda seja maior que o previsto”, disse o ministro. Ele lembrou que os juros dos empréstimos para os agricultores familiares são todos negativos – abaixo da inflação –, variando de 0,5% as 4% ao ano. A medida também segue a orientação geral do governo federal. 

Governo federal vai garantir preço mínimo a criadores de suínos


Governo federal vai garantir preço

mínimo a criadores de suínos


O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, anunciou hoje (19) que o governo federal vai garantir preço mínimo de R$ 2,30 por quilo de carne suína vendida pelos criadores. A subvenção será feita por meio de leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), com o pagamento de até R$ 0,40 por quilo que a indústria comprar. A intenção do governo é garantir o escoamento da carne das regiões com criação e cobrir os custos do setor.
“Isso vai permitir que tenhamos essa crise totalmente debelada”, disse o ministro. Ele lembrou outras medidas já tomadas nos últimos dias, como a renovação das dívidas de custeio para até 31 de janeiro de 2013, com possibilidade de prorrogar por cinco anos em caso de incapacidade de pagamento. “Para as dívidas de investimento, poderão prorrogar a parcela vincenda em 2012 para um ano após vencimento da última parcela”, completou.
Mendes Ribeiro disse que a medida anunciada hoje (19) será publicada oficialmente após a aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN), que tem sua próxima reunião marcada para o dia 26. Segundo o secretário de Política Agrícola do ministério, Caio Rocha, será apoiada a comercialização de 76 mil toneladas de suínos vivos, o que representará um custo para o governo de até R$ 30,4 milhões em subvenções.
Além da prorrogação das dívidas, foi anunciada na semana passada a criação de uma Linha Especial de Crédito (LEC) para os suinocultores comprarem leitões ao preço de R$ 3,60 por quilo, com a disponibilização de até R$ 200 milhões com taxas de juros de 5,5% ao ano.  
O setor alega que vem enfrentando dificuldades para cobrir os custos de produção por causa do alto preço do milho, principal insumo na criação de porcos, e pelos baixos valores recebidos pela carne em decorrência da demanda desaquecida.

Agência Brasil

86ª Expofeira de Pelotas acontece em outubro


Programação

86ª Expofeira de Pelotas

acontece em outubro


O prefeito Fetter Junior (PP) recebeu, na manhã desta quinta-feira (19), a visita da diretoria da Associação Rural de Pelotas (ARP), representada pelo presidente Rodrigo Fernandes de Sousa Costa e pelo conselheiro Elmar Carlos Hadler. O encontro tratou da organização da 86ª Expofeira de Pelotas que será realizada de 8 a 14 de outubro de 2012.

Segundo o presidente da ARP, o planejamento da Expofeira deste ano prevê densa programação técnica nos primeiros quatro dias (
8 a 11), com painéis e simpósios sobre ovinocultura, pecuária de carne e leite, rizicultura, fruticultura entre outros. O documento com as propostas será entregue diretamente ao ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, que confirmou sua presença no evento para o dia 11.

Programação

Os organizadores do evento informaram que a partir do feriado de sexta-feira (12) até domingo (14) a programação será voltada à visitação popular, com exposição de animais, shows artísticos, gastronomia, entre outros.

(Diário Popular – Pelotas 19/07)



domingo, 15 de julho de 2012

FREIO DE OURO 2012 - RESULTADO DA REPESCAGEM DE ESTEIO



CLASSIFICADOS DO FREIO DE OURO 2012 
NA REPESCAGEM DE ESTEIO

A relação de finalistas do Freio de Ouro 2012 já tem outros oito novos integrantes. Na classificatória de repescagem concluída neste domingo no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, deu uma nova chance à quem está competindo no circuito.
O evento realizado entre os dias 12 e 15 de julho foi a décima primeira semifinal do ciclo 2012 do Freio. Àqueles que ainda buscam a vaga, a última chance estará em jogo na classificatória aberta de Brasília/DF, marcada para os dias 26 e 29 de julho no parque da Granja do Torto.
Surpresa entre as fêmeas
Na disputa entre as fêmeas da repescagem, a última etapa de campo mudou completamente o cenário da prova. Quebrada do Itapororó, que liderava desde as fases iniciais da seletiva, não conseguiu manter o mesmo rendimento, caiu várias posições e acabou ficando sem a vaga.
Pena Branca Peleia Guapa montada por Daniel Teixeira venceu a classificatória com a média final 19,266. Teixeira ainda conquistou o prêmio de Ginete Destaque da categoria. Em segundo lugar ficou Centelha do Capão Redondo montada por Jardel Pereira, que havia encerrado as provas do sábado na nona posição e nas fases finais conseguiu subir sete posições e garantir a vaga com a média 18,836. Na terceira colocação ficou Inocência da Reconquista com 18,805 e em quarto lugar Capanegra Madonna com 18,795.
— A prova teve um nível muito parelho com alternância de posições e foi tudo definido na última corrida. O gado bom e a pista de qualidade ajudaram bastante no julgamento e renderam boas notas. Acredito que os animais que conseguiram a vaga vão fazer um belo papel na final — analisou Luciano Ghisleri, jurado das fêmeas ao lado de Luis Alberto Martins Bastos e Rouget Gigena Wrege.
Para Euro Taborda Ribas, proprietário de Pena Branca Peleia Guapa, a conquista teve um significado especial:
— Foi muito gratificante pois é o primeiro animal da minha marca que é finalista do Freio. Isso tudo é fruto de um trabalho grande de toda a equipe, do Daniel, e também de um pouco de sorte que nos faltou na classificatória de Maringá.
Confirmação nos machos
Liderando praticamente do início ao fim, o cavalo Piraí 1533 do Honesto não deu chances aos demais competidores e no final confirmou a classificação em primeiro lugar com diferença de mais de um ponto sobre o segundo colocado. O cavalo tostado encerrou a prova com a média final 21,143 e o seu ginete, Marcelo Móglia, ainda foi premiado como o Ginete Destaque da Categoria.
— Foi uma classificatória muito boa em todos os sentidos, com gado, pista e competidores de qualidade que se apresentaram bem. Destaco o desempenho do primeiro lugar que liderou a maior parte do tempo e venceu com folga. Com certeza vai chegar bem na final — comentou o jurado Vinícius Guedes Freitas, que avaliou os conjuntos da categoria junto de Carlos Loureiro de Souza e Rodrigo Albuquerque Py.
Para Móglia, a repescagem serviu para o cavalo mostrar o seu verdadeiro potencial.
— Ele teve algumas lesões quando novo e isso acabou prejudicando o seu rendimento. Agora acho que conseguimos estabilizar ele e deu tudo certo. É um cavalo que ainda pode evoluir, falta melhorar um pouco de condicionamento e sei que se ele conseguir melhorar fisicamente vai chegar ainda melhor na final.
Resultado
Fêmeas
1º Lugar  - Pena Branca Peleia Guapa, filha de CRT Guapo e Peleia Tupambaé; criador Euro e Eliseu da Silva Taborda Ribas e expositor Euro da Silva Taborda Ribas, Cabanha Pena Branca, Curitiba/PR. Credenciada em Balsa Nova com nota 18,908 Ginete Daniel Waihrich Marim Teixeira Média final 19,266 

2º Lugar - Centelha do Capão Redondo, filha de Buenacho 04 do HV e Olada do Capão Redondo; criador Luiz Carlos e Antonio Carlos A. Py e expositor Antonio Carlos A. Py, Fazenda Capão Redondo, Barra do Ribeiro/RS. Credenciada em Esteio com nota 19,002 Ginete Jardel Pereira Média final 18,836 

3º Lugar - Inocência da Reconquista, filha de BT Delantero e Universal da Reconquista; criador e expositor Marcelo Tellechea Cairoli, Reconquista Agropecuária Ltda., Alegrete/RS. Credenciada em Carazinho com nota 18,282 Ginete Daniel Waihrich Marim Teixeira Média final 18,805 

4º Lugar - Capanegra Madonna, filha de Capanegra Javali e São Martim Bela Dama; criador e expositor Fernando Dornelles Pons, Cabanha Capanegra, Dom Pedrito/RS. Credenciada em Guaíba com nota 19,271 Ginete Lindor Collares Luiz Média final 18,795 

Machos
1º Lugar - Piraí 1533 do Honesto, filho de Honesto Simpatia e Santa Thereza Fisga; criador Paulo Tavares Móglia e expositor Paulo Tavares Móglia/Adriano, Guilherme e Raquel Mallmann, Estância Firmeza e Cabanha Trovador, Bagé e Santana do Livramento/RS. Credenciado em Cachoeira do Sul com nota 18,358 Ginete Marcelo Móglia Média final 21,143 

2º Lugar - Harmonia Relho Trançado, filho de Ganadero da Harmonia e Capela Espada; criador Harmonia Agricultura e Pecuária Ltda. e expositor Celestino da Silva Júnior e Cabanha Harmonia, Haras e Pecuária Bibarrense e Cabanha Harmonia, Rio de Janeiro/RJ e Santa Vitória do Palmar/RS. Credenciado em Arambaré com nota 19,169 Ginete Raul Lima Média final 19,914 

3º Lugar - Balconero da Invernia, filho de Ganadero da Harmonia e La India Muerta Medianoche; criador Carlos Alberto Padilha de Ávila e expositor Fernando Richetti, Estância Portal da Serra, São Jorge/RS. Credenciado em Soledade com nota 18,023 Ginete Charles Fagundes Média final 19,914 

4º Lugar - Data Venia Alegrete, filho de Malboro do Purunã e Pagem do Saibro; criador Marcelo da Costa Gamborgi e expositor Rita de Cássia de Sousa, Cabanha Santa Rita, Cocalzinho de Goiás/GO. Credenciado em Dom Pedrito com nota 20,507 Ginete José Fonseca Macedo Média final 19,494

 Fotos Felipe Ulbrich
Texto fonte site da ABCCC

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Presidenta da Argentina anuncia construção de fábrica da AGCO


 


Presidenta da Argentina anuncia construção de fábrica da AGCO

Cristina Kirchner marcou presença ontem pela manhã no ato de início da construção da fábrica da AGCO em General Rodríguez, na província de Buenos Aires.
Na ocasião, Cristina fez um discurso transmitido em cadeia nacional de rádio e televisão, acentuando o empreendimento.
A multinacional investirá 650 milhões de pesos na nova fábrica nos próximos cinco anos.
A planta que está sendo construída terá capacidade para produzir 3 mil e 500 máquinas agrícolas por ano.
Segundo Cristina Kirchner, a intenção da AGCO em fazer o investimento é de reduzir as importações de máquinas pela Argentina, concentrando naquele país a maioria da produção de peças e componentes.
No total, serão investidos 140 milhões de dólares na implantação da nova fábrica.

Abigeato:  espécie de crime apavora produtores rurais locais

Um crime que arrasa, destrói, em traços de crueldade, e não escolhe local para acontecer.
O crime atende pelo nome de abigeato e é apontado como o tipo de delito que mais assusta os produtores rurais de Sant’Ana do Livramento de diversas localidades do Estado. Para muitos produtores rurais, a extensão territorial do município, um dos maiores do Rio Grande do Sul, e a relativa facilidade de colocar em muitos pontos de venda a carne abatida clandestinamente poucas horas antes, estão entre os fatores que contribuem para incidência deste tipo de crime.
De acordo com o 1° Tenente Romildo, da Brigada Militar, as ações para combater o abigeato não param, com o intuito de garantir a tranquilidade dos produtores.
Cleizer Maciel
cleizermaciel@jornalaplateia.com
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O presidente do Sindicato Rural de Livramento, Luiz Claudio Andrade, enfatiza que registrar boletim de ocorrência sobre os casos de abigeato, bem como todo o fato atípico no meio rural (como uma cerca cortada, sinais de acampamento no interior de propriedade, etc) deve ser encarado pelos produtores como uma tarefa necessária. Mesmo que não sejam atendidos de imediato, os chamados feitos à Brigada Militar em função de ocorrências do gênero, devem ser comunicados o mais rápido possível, cobrando providências. Assim, no momento, o produtor proporcionará todas as informações sobre os casos de furto de animais de que tenha ciência.
Essa, inclusive, conforme Andrade, é a orientação que deve ser seguida pelos produtores rurais de Sant’ Ana do Livramento, avalizada pela Associação e Sindicato Rural de Livramento e pela Brigada Militar.
Vale recordar que trata-se da única forma possível de demonstrar, a partir de uma base de dados consistentes, a realidade do setor primário de Livramento, em relação aos abigeatos.
O presidente da Associação e Sindicato Rural de Livramento, Luiz Claudio Andrade, insiste na necessidade de mobilização por parte dos produtores rurais, no sentido de efetuarem o boletim de ocorrência com os devidos registros, a fim de que essas informações repercutam em âmbito de Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul.
Há poucas semanas atrás, o líder ruralista participou de reunião com a representação do comando da Brigada Militar – 2º Regimento de Polícia Montada e Comando Regional de Policiamento Ostensivo, oportunidade em que os oficiais reiteraram a necessidade dos registros. O presidente da Rural explica que é preciso compreender que o sistema funciona de forma diferente do que se imagina. A partir do momento em que um produtor não faz o registro de ocorrência quando sua propriedade é alvo de abigeato, e seus animais são levados pelos ladrões, não há qualquer referência ou indicativo estatístico daquele fato. Portanto, essa informação não é contabilizada no sistema da SSP-RS. Diante disso, não repercute nas estatísticas que são analisadas pelas autoridades estaduais para destinação de verbas, recursos humanos, equipamentos, etc.
Quando o ruralista faz o registro do boletim de ocorrência e repassa todas as informações de que dispõe sobre a situação, os animais levados, o modus operandi (forma de agir dos ladrões), esses dados entram no sistema, sendo considerados nas estatísticas estaduais, além de servirem como norte para eventuais investigações policiais a respeito dos crimes de furto abigeato. No momento em que as instâncias superiores do governo estadual reúnem-se para verificação das regiões onde há maior impacto de determinados crimes, as estatísticas acusam a realidade de cada município.
O presidente Luiz Claudio Andrade ressalta que aí está a importância do registro de boletim de ocorrência quando há situações de abigeato nas propriedades rurais de Livramento, consciência que todos os produtores devem absorver.
Dessa forma, conforme o líder ruralista, no momento das análises de relatórios na SSP e nos demais gabinetes ligados à segurança pública em âmbito estadual, principalmente, será perceptível a incidência desse crime. “Se em determinado lapso de tempo, durante um ano, tivermos um número x de ocorrências de abigeato registradas e, comparativamente, a outro lapso de tempo, o número for acrescido, ficará estatisticamente comprovado o aumento dos casos, o que é um forte argumento até mesmo para realizarmos as cobranças de ações mais amplas do governo estadual especificamente nessa questão. A SSP, ciente dessa constatação de aumento nos crimes de abigeato, com a cobrança da sociedade, especialmente do meio rural, deverá tomar providências para reduzir esses índices. É assim que o sistema funciona, por isso, reiteramos a necessidade do registro de boletim de ocorrência de todo o furto abigeato verificado, assim como essas situações atípicas que poderão resultar em casos de furtos de animais” – raciocina o presidente.
(Fonte: Jornal Platéia /Santana do Livramento)

FREIO DE OURO 2012 - REPESCAGEM ESTEIO



Retorno das chuvas favorece plantio do trigo

Conforme o última edição do Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, as precipitações ocorridas durante esta semana mantiveram a umidade do solo em patamares favoráveis ao plantio do trigo no Rio Grande do Sul, melhorando, de maneira geral, as condições de manejo do solo nas principais regiões produtoras. Essa situação permitiu aos agricultores acelerarem o plantio, que deverá se encerrar ainda neste mês. O boletim foi divulgado nessa quinta-feira (12). 
As condições climáticas também beneficiaram a germinação e o desenvolvimento inicial das lavouras de trigo implantadas recentemente. Até o presente momento, os agricultores plantaram 82% da área prevista para esta safra, com 72% já germinados. Nas lavouras mais adiantadas, prosseguem os trabalhos de aplicação de fertilizantes em cobertura. Quanto ao estado fitossanitário das lavouras, não foram registrados casos significativos de pragas ou moléstias, com as baixas temperaturas auxiliando nesse sentido. 
Se os triticultores não encontram maiores dificuldades neste início de safra, o mesmo não ocorre com a comercialização do grão, pelo menos para aqueles que ainda detêm o produto em estoque. Os negócios mantiveram-se mais uma vez lentos no Estado durante a semana, porém, com um pequeno aumento no valor da saca de 60 kg, que passou para R$ 24,13.

Hortaliças
Em quase todas as áreas de produção de hortigranjeiros no Estado, as hortaliças sentiram os efeitos das geadas anteriores, principalmente as folhosas como alface, rúcula e chicória, e os frutos como o tomate e o pimentão, especialmente em locais mais baixos. 
No último domingo, novamente a geada afetou seriamente as hortaliças, principalmente as folhosas, mesmo em ambientes protegidos. Com isso, a oferta está menor e os preços, maiores. As perdas variam de produtor para produtor, em função da localização das propriedades. Nas propriedades em que não há cultivo protegido, as espécies folhosas como beterraba, couve, brócolis e couve-flor também foram muito prejudicadas. 
Espera-se que, nas próximas semanas, a situação volte ao normal nas áreas de produção e abastecimento, porque muitas folhosas plantadas apresentam ótimo desenvolvimento.

Citros
Os reflexos das intensas geadas ocorridas no início do mês de junho na região do Vale do Caí continuam sendo sentidos pelos citros. As perdas ocorridas são irrecuperáveis. Logo após a ocorrência das geadas, quando se iniciou a queda de frutas, os citricultores comercializaram essas frutas para a indústria de sucos a preços extremamente baixos - R$ 2,50 a caixa de 25 kg, em média - se comparados ao preço recebido pela fruta destinada ao consumo in natura.
A geada atingiu mais intensamente as bergamotas, principalmente as das variedades que estavam maduras, como a caí, ponkan e pareci, além da lima ácida tahiti, cuja produção teve perda de 90%.

Leite 

Na última semana, a normalização do volume de chuvas na maioria das regiões produtoras de leite do Estado proporcionou a recuperação dos mananciais de água e o desenvolvimento vegetativo das plantas forrageiras. As pastagens anuais e perenes cultivadas de inverno já apresentam bom volume de pasto.
Além das pastagens para alimentar os animais, os produtores permanecem suplementando a alimentação dos animais com concentrados proteicos e minerais, silagem, feno, grãos, farelos e rações. No entanto, diante da maior oferta de forrageiras naturais, os produtores diminuíram o uso de alimentos conservados nas propriedades, reduzindo assim os custos de produção da atividade leiteira.


(Fonte: Jornal O Nacional/Passo Fundo, 13/07/2012)